Já ouviu falar em light painting? Não? Então ”luz, câmera e luz”.Falaremos sobre a técnica da fotografia, que utiliza basicamente: uma câmera, um ambiente com baixa iluminação, um tempo de exposição grande da fotografia a ser tirada e objetos luminosos para criar e desenhar o que bem entender.
Essa técnica foi criada em meados dos anos 40, e recebeu um grande pontapé quando o fotografo Gjon Mili capturou algumas imagens de um pintor não muito conhecido chamado Pablo Picasso, pintando algumas “telas luminosas” e saindo um pouco do padrão óleo na tela que era o método conhecido na época.
No curso superior de Comunicação Social podemos encontrar matérias que dentro de seu plano de ensino trabalham essa técnica, como é o caso de Foto I e Foto II na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Como exemplo de resultado dessas matérias acima citadas, podemos citar a foto destacada nessa post. Criada pelo Aluno Gabriel Rodrigo Hoffmann, do curso de Comunicação Social da FURB, teve como objetivo exercitar a técnica aprendida em aprendida em sala de aula. Fazendo uma análise mais profunda e tentando achar o real objetivo , podemos dizer que mesmo na escuridão e em um objetivo que não produz som, como a foto, a música (representada pelo headset) conseguem aparecer.
Hoje em dia o light painting não é muito utilizado nas peças e trabalhos em geral, por termos a disposição aplicativos e programas capazes de simular o mesmo efeito, deixando um pouco de lado o modo “espartano” de se fazer, digamos assim. Mas não é por isso que essa técnica será esquecida, ainda temos os conservadores adoradores de arte, que prezam pelo resultado extraído do trabalho duro e da abnegação para a produção da peça. Peças como a Guitarra Elétrica, do Inglês Sean Rogers e os Tomates capturados pelo Italiano Marco Fillinesi, não serão esquecidas e nunca deixarão de inspirar os alunos, adoradores e curiosos por essa arte tão incrível.
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