13 de out. de 2015

Consumo e Publicidade

Por Beatriz Campos da Silva e Martin Hartmann


O vídeo foi feito pelos acadêmicos: Beatriz Campos, Bianca Katherine, Danielle Berri e Martin Hartmann do 3º semestre do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Universidade Regional de Blumenau, para a matéria de Desafios Sociais Contemporâneos.



As soluções que as novas tecnologias nos trazem, são garantidas antes mesmo de surgirem os problemas, e, assim, procuram-se os problemas que elas podem resolver, fazendo os usuários pensarem que necessitam de tais produtos. Não precisamos nem saber que necessidade o mais recente produto no mercado foi preparado para satisfazer.

Muito da tecnologia usada no dia a dia, contudo, seria destinado a ampliar, e não a limitar, nossa gama de escolhas. Mas nem sempre é o que acontece. Ela nos é vendida com base na oferta de mais liberdade pelo exercício de mais controle sobre nossa vida. Em geral, damos boas-vindas a novas ofertas tecnológicas, considerando-as libertadoras ou capazes de tornar a vida mais rica e de permitir fazer coisas que fazíamos antes, mas agora mais rapidamente e com menos fatiga, e até mesmo fazer o que nunca tínhamos feito ou que não conseguiríamos fazer sem sua invenção.

Na maioria dos casos, obter algo significar comprá-lo. Alguém quer vender algo a nós a fim de obter lucro. Para consegui-lo, em primeiro lugar, tem de nos convencer de que gastar nosso dinheiro vale a pena. Isso exige que o produto tenha valor de uso que justifique seu valor de troca. O valor de uso relaciona-se à utilidade de um produto quanto à satisfação da necessidade humana, e o valor de troca refere-se a seu potencial para ser trocado por outros bens ou serviços.

Os textos e os anúncios publicitários têm por objetivo nos incentivar e impelir a compra de produtos específicos. Entretanto, eles promovem nosso interesse nas mercadorias e nos mercados em que esses produtos podem ser encontrados, assim como o desejo de possuí-los. Uma única mensagem comercial dificilmente surtiria algum efeito em nossa conduta se o interesse geral já não estivesse bastante impregnado e a compra não estivesse bastante impregnado e a compra não se tivesse transformado em fato cotidiano. Ou seja, os “esforços de persuasão” das agências publicitárias apelam para uma supostamente já estabelecida atitude de consumidor, e ao fazê-lo, reforçam-na.

Para cada problema há uma solução dirigida às necessidades do consumidor individual, que só precisa ir às compras e trocar seu dinheiro por produtos e serviços. E, se ele não puder arcar com as despesas na hora, sempre poderá pagar mais tarde segundo vários esquemas adaptáveis a sua renda.

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