O problema? Quem já procurou aprender programação sabe: é um processo muitas vezes árduo e na visão de alguns, até mesmo entediante. Não é por menos, afinal de contas, você está literalmente aprendendo a se comunicar com computadores e, confie em mim, o seu PC, celular, tablet, etc... Não se importa com modos de dizer ou maneirismos de fala, ou você fala da exata forma que o aparelho entende, ou você estaria fazendo melhor em não falar nada.
Porém, isso não quer dizer que o processo de desenvolvimento de programas é metódico e travado, muito pelo contrário, programar requer muito jogo de cintura e grande capacidade de pensamento lateral, pois um problema não necessariamente possui só uma solução, o desenvolvedor precisa ser um mestre em encontrar soluções criativas. O que então, torna o processo de aprendizagem de programação tão maçante? Nada mais nada menos que o já mencionado fato de que linguagens de programação não aceitam margem para erros.
Podemos dizer que aprender uma linguagem de programação é como aprender a conversar em uma língua estrangeira onde uma simples vírgula mal posicionada não só pode, como vai fazer com que todo o seu texto perca sentido para quem lê, tornando-o incompreensível. Por esse motivo, a aprendizagem da programação é impiedosa, sem meio-termo, ou você está escrevendo certo, ou você está escrevendo errado.
Com isso em mente, educadores e desenvolvedores têm tentado integrar o processo de resolução de problemas dentro do aprendizado de lógica e linguagens de programação. Que é o exemplo do FURBOT, programa de ensino desenvolvido por profissionais e alunos da FURB que visa fazer exatamente isso.
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