21 de mai. de 2015

Luz, Trote e Ação

Por Julio Cesar Simas Junior e Kevin Rodriguez


Faculdade significa diversão, vida boa e fácil, pra alguns calouros após ingressarem na universidade. Mas o que eles esquecem é que existe uma passagem sagrada e difícil que todo calouro deve passar: O Trote. Brincadeiras a parte, o trote nada mais é um meio para que os calouros conheçam seus veteranos. Uma maneira divertida e engraçada para que aja acima de tudo, interação entre os alunos do mesmo curso.



Quando estávamos no 3° Semestre do curso de Publicidade e Propaganda, tudo que mais queríamos era fazer o trote, pois queríamos fazer com os calouros o que foi feito com a gente. Antes do semestre começar já havíamos nos reunidos para bolar as ideias do trote. Logo após o semestre começar, finalizamos as táticas do trote e começamos aplicar nos novos ‘’calourinhos’’.

Foram diversas brincadeiras e peças pregadas. Como a do vídeo, por exemplo, em que os alunos subiam no banco e imitavam ‘’pintinhos’’. E assim, todas as noites passávamos na sala deles ou para fazer uma brincadeira ou para cobrar alguma peça de roupa ou acessório que eles tinham que estar vestido. Foi feita um grupo no Facebook para interagir com os calouros e avisar eles qual era a ‘’cor da roupa do dia’’.

Após duas semanas de interação, peças, caras pintadas, ovos quebrados, cristas na cabeça e trote falso, na qual colocamos os calouros sentados no pátio em frente à biblioteca da FURB por alguns minutos e simplesmente fomos embora, rolou o Trote real. Pegamos os calouros e fizemos eles trocarem de roupa. Depois levamos eles para uma rua atrás da faculdade para sujar eles um pouco com muitos ovos, farinha, leite, óleo, ketchup, mostarda, erva de chimarrão e muita ‘’coca-cola’’.

Depois da sujeira, fizemos eles limparem a calçada e recolher o lixo e por fim, fomos a Lanchonete Farol, point onde a maioria dos trotes da FURB acontecem. Lá fizemos mais brincadeiras. Desde comer cebola crua até tomar banho de água gelada no frio. Mas claro, tudo com muito respeito. Lembrando que, ninguém foi obrigado a fazer nada que não queria, incluindo participar do trote, pois nem todos participaram. Graças a isso, até hoje continuamos amigos dos nossos queridos e amados calouros.

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