Grande tumulto foi gerado nas redes sociais com a postagem de um vídeo de uma suposta turista a uma viagem para Costa Rica em março de 2015. Ao que aparenta, o vídeo mostra um dodô, espécie de ave que não se tem encontrado há mais de 300 anos, dando a entender que possa a ser uma enorme descoberta científica: a possibilidade de uma espécie considerada extinta poder ser continuada.
Porém, o vídeo não era nada além de uma montagem para chamar a atenção da campanha ambiental Quase um Dodô, que fez uso do dodô para dizer como outras espécies estão perto do mesmo risco.
Feito pela agência NBS para a ONG Alternativa Terrazul, o vídeo, postado no YouTube, foi compartilhado amplamente nas redes sociais e gerou um enorme buzz, sendo compartilhado inclusive por grandes profissionais da biologia, como o conhecido Professor Jubilut e entusiastas com a causa. O vídeo possui 34 segundos, e durante todo o tempo, a câmera aparenta estar no chão e é visível um iguana diretamente na frente da câmera enquanto um animal misterioso está no fundo. Na cena seguinte, o animal avança em direção a câmera e torna-se visível a sua aparência idêntica a de um dodô.
Este momento se torna o mais chamativo do vídeo, uma vez que qualquer pessoa que tenha conhecimento de grandes espécies já extintas reconheça o animal e se choque.
Após esse choque, todo o mistério do vídeo é quebrado quando o suposto dodô bica a câmera e ergue placas com os dizeres “Bem que eu queria ser de verdade” e “Salve quem ainda é”, e depois informa o site da campanha. O site constitui de imagens e gráficos de animais com seus respectivos riscos de extinção, renomeados pelo site como Risco-Dodô, reforçando ainda mais a mensagem do risco de uma espécie estar completamente extinta como o animal símbolo da campanha.
Esta campanha deve ser reconhecida pelo seu importante foco ambiental e pelo fato de não ter sido contada de uma forma metódica, mas chamando a atenção do público de forma criativa, persuasiva e inovadora.
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