Por Flávia Lanznaster e Vitor Mateus
Hollywood é uma vitrine do sucesso e sonho instrinseco de muita gente. Não foi diferente com o fotografo jornalista Arthur Fellig (Weegee), famoso por sua publicação The Naked City e suas fotografias que mostram-se sensíveis e chocantes em cenas de crimes. Em 1947 em sua mudança para Los Angeles iniciou seu trabalho no filme em questão e não precisou ir muito longe para que ele percebesse o lado sem brilho de Hollywood, que não está nos cinemas.
A partir de sua frustração e sensibilidade ele desenvolveu um projeto completamente novo e perturbador para parte do público. Conhecido por poucos, mas reconhecido como "suas distorções", "fotografia criativa" ou, mais recentemente, "sua grande obra de arte". Usando lentes caseiras que criavam uma distorção, uma técnica desenvolvida por ele mesmo, passou a mostrar uma visão bem particular dos astros de Hollywood em Naked Hollywood: Weegee in Los Angeles. Entre os famosos clicados por ele estão Mao Tsé Tsung, Andy Warhol, Audrey Hepburn, Marilyn Monroe.
O projeto de Weegee foi revivido nas aulas de fotografia do curso de Publicidade & Propaganda da FURB. A proposta era que a turma desenvolvesse uma releitura de uma fotografia escolhida pelo grupo. As alunas Flávia Lanznaster, Barbara Luchetta e Barbara Krause, auxiliadas pela professora Anamaria Telles, recriam a fotografia "Liz Taylor" (1950). A partir de outros métodos para obter o resultado, usaram a fotografia digital com manipulação de imagem.
Uma das frases que marcam o projeto diz: "Hollywood is Newark, New Jersey with palm trees." (Hollywood é Newark, Nova Jersey, com palmeiras), que se refere ao tão clamado ”símbolo do poderoso e fantástico cinema estadunidense” como sendo só uma cidade cópia maquiada de outra cidade.
Confira a releitura ao lado:
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