8 de nov. de 2015

Milena do Enem

Por Brenda Olivieri e Leticia Ronchi


Quem não se lembra da sua vez de passar pelo Enem? Aquela provinha que aterroriza o último ano dos estudantes do ensino médio que pretendem ingressar em um curso superior?



Pois é, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que é aplicado durante dois dias em todo o território brasileiro, sempre exigiu um certo esforço dos estudantes. Para quem não se lembra, no primeiro dia de prova os inscritos tem 4h e 30min para responder questões de ciências humanas e ciências da natureza. E no segundo dia, 5h e 30 minutos para resolver perguntas de matemática, linguagens e a famosa redação.

Além se ser um modo de avaliação do conhecimento dos estudantes brasileiros, a prova já substitui alguns vestibulares que dão acesso a instituições federais de ensino superior. No entanto essas não são suas únicas funções. As notas do Enem podem ser utilizadas por quem tem mais de dezoito anos para obter o diploma de conclusão do ensino médio. E ingressar em programas como Ciências Sem Fronteiras, que exige boas notas no exame como critério.

Entre horas de cursinhos preparatórios e inúmeras musiquinhas chicletes com leis da química, todo ano, independente da cidade, sempre tem a “corrida dos atrasados”. Há quem bata o pé e diga com toda a certeza de que não foi avisado que os “portões fechavam”. Por descuido ou simples irresponsabilidade, candidatos impedidos de realizar a prova tem tomado a atenção dos holofotes todo ano.

De acordo com o site G1, no Enem de 2015, surgiu das mais diversas desculpas pela perda do horário. Houve quem teve que voltar para casa pegar a caneta preta ou quem confundiu o endereço do local da prova.

A escolha do nosso #viroucase, é a inimitável Milena. Verdade ou não, o vídeo da aluna que perdeu a hora teve milhares de acessos na época e certamente alguns adeptos a escolha pós ensino médio. “Ano que vem eu quero estar na praia, vendendo minha arte das coisas que a natureza dá pra gente”, são as palavras da Milena, futura administradora de seu próprio negócio.

Para não deixar essa zoeira morrer, além da nossa protagonista voltar em uma reportagem no Jornal de São Paulo, ganhou um remix de reggae e uma atenção especial do cana Umdois do YouTube, onde procuram uma substituta para “Milena Brisa”.

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