25 de out. de 2016

Skate, um estilo de vida

Por Alessandro Galczynski, Milena Ranghetti, Pedro Lima Bursoni.



Pedro Lima Bursoni. 19 anos. Paulista. 9 anos em Blumenau. 7 anos de skate. Minha caminhada no skate começou no início de 2009. Sempre gostei de esportes radicais, praticava In Line (patins) quando era mais novo e sempre tive facilidade para esportes radicais. Por influência de amigos que já andavam na época, acabei comprando meu primeiro skate.



Eu e meus amigos éramos conhecidos por Whata? Crew, que era um grupo de amigos com um objetivo em comum: o skate. Hoje em dia, esses meus amigos já não andam mais, cada um seguiu seu caminho, porém, todos mantemos contato. Quando meus amigos começaram a parar foi difícil, mas o amor pelo skate falou mais alto. Eu já tinha alguns conhecidos no skate, que mais pra frente se tornaram bons amigos. Sempre tive o apoio da minha família, inclusive meu pai andou de Skate durante sua adolescência. Ele chegou até a trabalhar na área, em uma distribuidora de peças (PLIMAX, a maior do segmento na época). Tenho um irmão mais novo de 15 anos, que trocou o futebol pelo skate por influência minha.

O skate não para de crescer, são cada vez mais pessoas começando a praticar, e infelizmente temos poucos lugares adaptados para a prática. O Parque Ramiro Ruediger e a Quadra do Boa Vista são os principais. Temos outros locais, porém privados, tendo que pagar para andar. A pista do ramirão, como é conhecida pelos skatistas locais, demorou cerca de 10 anos para ser construída, desde o início do processo até a conclusão do espaço. Já os obstáculos da Quadra do Boa Vista foram os skatistas que construíram, e depois de muita luta, os skatistas mais velhos conseguiram uma reforma no chão da mesma. Já dá para ter uma idéia da “importância” do skate para a Prefeitura Municipal de Blumenau, sendo que no passado já foi proibido andar de skate em nossa cidade (a prática do skate foi proibida pela Lei nº 5211, que entrou em vigor no dia 17 de maio de 1999, sendo revogada somente em 2007, durante a gestão do prefeito João Paulo Kleinübing).

O skatista está sempre a procura de novos lugares, as ruas da cidade são como um parque de diversão para nós, com diversos obstáculos “naturais” oferecidos pela nossa cidade. Eu não considero o skate um esporte. É muito mais que isso, é um estilo de vida, é liberdade. Ninguém pode nos parar!

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