19 de mai. de 2015

Educação Especial: Defenda esta causa.

Por Alan Souza e Rosângela Burille.



Falar de Inclusão Social  vem se tornando uma constante realidade.

Felizmente, o Brasil está entre os países que tem um olhar mais avançado  para as pessoas com deficiência mas ainda há muito o que fazer.


Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou  o Projeto de Lei 7699/06, que cria a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, classificando  como pessoa com deficiência “aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.

Sob uma nova perspectiva, Universidades, como a FURB, vêm ampliando sua abrangência educacional , implantando o Curso de Educação Especial  o que pode ser considerado um grande avanço neste campo. Essa implantação vem reconhecer que as deficiências são encontradas, inclusive nos educadores.

Apesar do amparo legal, infelizmente, os Portadores de Deficiência ainda têm suas limitações ampliadas, através dos preconceitos,  fortemente presentes no nosso cotidiano, ou ainda  da falta de acessibilidade em diversas áreas.

Partilhar de  um mundo onde todos possam ocupar seu espaço, respeitando as limitações,  enaltecendo  os avanços e aumentando as perspectivas de um futuro melhor,  vem se tornando uma forte causa a ser defendida.

É preciso desenvolver uma nova consciência de união à esta causa. Consciência presente nas atitudes, nos gestos e pensamentos.

O entendimento do que vem a ser a Inclusão Social é muito maior do que se define a palavra propriamente dita. “Incluir “ vai além da análise meramente gramatical. É muito mais do que conjugar um verbo. 

Interpretar o termo “Inclusão Social”,em toda sua plenitude,é atingir   uma maior proporção do entendimento humano. É ultrapassar o  estágio além da racionalidade, contribuindo   para um mundo mais solidário e totalmente integrado, onde a tão sonhada  acessibilidade se encontre em cada esquina. 

Atos governamentais, projetos arquitetônicos e tecnológicos há muito foram criados  para o desenvolvimento da sociedade,  sem no entanto considerar a existência de uma   legião de excluídos,  por conta de um pensamento discriminatório, que traz consigo uma realidade incapacitante e  egoísta.

Uma nova sociedade vem surgindo. Uma sociedade  mais democrática e fraterna vem abrindo um novo horizonte para essa massa de indivíduos, altamente qualificados mas amplamente abandonados, fragilizados  e desprovidos de auto estima.

Ainda há muito o que fazer para os portadores de deficiência. Há muito caminho para ser percorrido, muito o que se defender e muito mais  motivo para sonhar.

E “sonhar” é um verbo que, por sua natureza, dispensa conjugação!

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